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Gestão condominial: o que faz o bom e o mau síndico?

Atualizado: 12 de abr. de 2023



Por Thaynara Elinanda


Quando se fala em gestão de condomínio, a primeira figura que vem em nossa mente é o síndico, pois ele é o responsável por exercer esse papel de administração. Além disso, o síndico é quem representará os interesses dos moradores. Por isso, é de suma importância que ele desempenhe suas funções com compromisso e responsabilidade.

E quais seriam essas funções? São diversas, mas destacamos, principalmente, as seguintes:


  • Ser o representante legal do condomínio;

  • Zelar pelo patrimônio e bom funcionamento do condomínio;

  • Cuidar de toda a segurança com o apoio de profissionais competentes;

  • Gerir as contas do condomínio, para mantê-las em dia;

  • Fiscalizar os pagamentos das taxas condominiais e evitar a inadimplência, sempre atuando em negociações;

  • Organizar reuniões e assembleias;

  • Ser o principal interlocutor entre os interesses dos moradores e os temas do condomínio;

  • Contratar prestadores de serviços;

  • Fiscalizar e coordenar funcionários;

  • Zelar pelo cumprimento da convenção do condomínio.


São muitas atribuições, não é mesmo? Por isso, é imprescindível que seja exercida por alguém capacitado, disposto a trabalhar pelo melhor interesse dos condôminos, moradores e do próprio condomínio em geral.

No entanto, sabemos que muitos síndicos eleitos acabam não desenvolvendo um bom trabalho e, por isso, explicaremos sobre a figura do bom e mau síndico. Assim, os condôminos ou moradores, saberão quais aspectos devem ser considerados no momento da eleição e durante o cumprimento do mandato. Se você é um síndico, saberá quais atitudes deverá adotar para desenvolver o seu trabalho com eficiência.

1. Quais as práticas de um mau síndico?

O mau síndico tem uma reputação negativa de “dono do condomínio”, pois ele acredita que ao assumir a posição de representante legal, somente a sua decisão é que deve ser considerada. Todavia, não funciona bem assim. O síndico deve zelar pelo cumprimento da convenção, pelo bom funcionamento do condomínio e jamais tomar atitudes precipitadas e irresponsáveis, tais como:

  • Negligenciar ou infringir as normas previstas na convenção do condomínio e regimento interno;

  • Ocultar informações e deixar de prestar contas aos moradores;

  • Proibir a entrada de visitantes;

  • Expor moradores inadimplentes;

  • Agir com parcialidade frente a conflitos entre moradores;

  • Usar o fundo de reserva indevidamente;

  • Tratar com desrespeito os funcionários, prestadores de serviços, moradores e visitantes;

  • Não comunicar as ações judiciais ou processos administrativos enfrentados pelo condomínio;

  • Executar obras por sua conta sem aprovação em assembleia;

  • Deixar de cumprir as obrigações do condomínio frente a terceiros;

  • Aplicar multas sem fundamentos;

O síndico ao manifestar seu interesse em exercer essa função precisa estar ciente que suas ações serão monitoradas pelos condôminos e moradores. Além disso, por ser o representante legal, ele poderá responder civil e até criminalmente por seus atos praticados durante a gestão.


Outrossim, apesar dos desafios enfrentados para exercer essa profissão, se o síndico seguir atentamente ao que a convenção prevê e ao que o condomínio anseia que seja feito em sua rotina, a sua gestão será eficiente. Assim como em toda profissão, é necessário possuir resiliência e comprometimento para superar os desafios.

2. Quais as práticas de um bom síndico?

Compartilhamos a seguir algumas medidas e ações que o síndico deverá desenvolver para entregar um trabalho completo e de qualidade, levando assim o título de um bom síndico:

  • Estudar a convenção do condomínio. É de suma importância que o síndico saiba quais são as normas, até porque ele será o guardião delas;

  • Ao assumir uma nova gestão, fazer uma reunião com o síndico anterior. Assim, o síndico ou até mesmo os moradores saberão quais atividades não puderam ser desenvolvidas, ou aquelas que deverão ter continuidade para serem concluídas;

  • Conhecer o condomínio. O síndico deverá saber sobre todas as questões estruturais, de segurança e conservação;

  • Conhecer os condôminos e moradores. É imprescindível que o síndico se relacione com as pessoas que ali vivem. Afinal, o condomínio é o lar delas;

  • Ter um cronograma de ações. Organização e planejamento são as chaves para a boa atuação de um síndico;

  • Acompanhar as novidades do mercado condominial. O bom síndico está sempre atento as melhorias que podem ser feitas no condomínio para agregar um ambiente de lazer ainda mais agradável;

  • Ter uma postura acessível. O síndico deverá ser alguém disponível e confiável;

  • Não praticar as ações do mau síndico!

Por fim, é muito importante exercer uma boa comunicação e relacionamento. E isso é uma habilidade que se aplica a todos: síndico, condôminos, moradores, prestadores, funcionários e até mesmo os visitantes.


Ademais, com ética, proatividade e democracia, a gestão do síndico será cada vez mais transparente, contando sempre com o apoio e participação de todos, resultando em um trabalho de excelência.


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© 2023 por Nonato Advocacia

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